tag:blogger.com,1999:blog-81011248386483620132024-02-07T13:22:37.493-08:00Pela Janela da SalaOlhando o mundo através das palavrasManuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.comBlogger286125tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-59258408023759316402020-05-01T19:32:00.000-07:002020-05-02T06:35:42.081-07:00O tempo e as cores<div style="text-align: justify;">
O tempo altera as cores de todas as coisas. O sol, depois de nascer e atravessar o céu, aí fim do dia se esconde e assim transforma o azul do céu em preto. As folhas das árvores, num tom de verde tão vivo, ao fim do outono queimam e se camuflam ao chão e à cor da terra. Também às flores, depois de colhidas, faz da sua paleta de cores uma grande mistura em tom pastel, escuro e morte. O tempo muda a cor de tudo aquilo que já passou da validade. O dia que já foi vivido. As folhas que já nos guiaram. As flores que não mais encantam. E então você vem ao meu encontro. Olho nos teus olhos, e, de forma triste e instantânea, compreendo a razão pela qual já não consigo encontrar o arco-íris dentro deles. </div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-20885682354506203222019-03-27T04:41:00.001-07:002019-03-27T04:56:06.051-07:00Terapeuta<div style="text-align: justify;">
Ser terapeuta não é ser personagem. O profissional se implica no processo, acompanha o consulente, segura a sua mão, mas em nenhum momento deixa de ser quem ele é. Gentilmente abre mão do seu protagonismo e dá espaço à dor do outro, sem deixar de lado a sua própria história. Ser terapeuta é ser gente. E como isso é poderoso.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-91261684059332977052018-06-28T03:54:00.002-07:002018-06-28T03:54:45.741-07:00AmorO amor continua porque não sabe onde parar.Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-30248669845216915552018-06-18T19:11:00.002-07:002018-06-18T19:11:46.331-07:00Tu<div style="text-align: justify;">
Quando o cookie vem com um monte de gota de chocolate. Quando o sinal fica verde assim que tu chega perto, sem precisar diminuir a velocidade. Quando abre um caixa que ninguém viu assim que tu tá querendo pagar. Quando tu chega em casa e alguém lavou a louça por ti. Quando o cardápio do dia do restaurante tem exatamente o que tu tá com vontade de comer. Quando o inesperado põe um sorriso no rosto da gente. É tu.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-69466590374911637902018-06-17T19:29:00.000-07:002018-06-28T03:57:44.040-07:00DesejoNão há desejo correto. Mas há ética.Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-76283699887190419672018-02-19T14:48:00.000-08:002018-06-18T19:02:16.906-07:00Solidão<div style="text-align: justify;">
Solidão não é subjetiva. Ela é concreta, coisa que eu sinto na carne, que corta e sangra em silêncio. Solidão é coisa, coisa que toco, coisa que sinto, que posso mandar embora o quanto for que sempre volta. Solidão é encosto, não tem terço bento que impeça a chegada, não tem reza brava que a evite. Solidão queima tanto que começa com sol. Solidão é tão grande que o próprio nome é aumentativo. Há quem diga que senti-la é escolha. Mas você já tentou fugir dela?</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-76418045689255914552018-01-07T19:14:00.000-08:002018-01-07T19:17:56.456-08:00Copo vazioEnfeitamos a rotina com palavras<br />
como água a preencher copo vazio<br />
duas vidas de histórias inventadas<br />
cobrindo os furos de outro amor baldio<br />
<br />
Cruzamos tantas vezes essa linha<br />
que nos perdemos na ilusão do mundo<br />
o amor tão grande calçado à terra<br />
por tantas guerras desistiu de tudo.Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-21455469548125563332018-01-04T18:40:00.000-08:002018-01-07T19:15:47.840-08:00Olhos fechadosEsta manhã não abri as janelas - pensei em ti<br />
se teus olhos se fecharam às minhas palavras<br />
poderei ainda escrever poemas de amor?Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-4656861580376323552017-10-18T03:23:00.001-07:002017-10-18T03:23:39.917-07:00SonhoEu não sou o que como, eu não sou o que tenho.<br />
Eu sou o que sonho.Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-47342493054638904062017-08-30T07:45:00.000-07:002017-08-30T07:54:58.495-07:00Miopia<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiafaDaOWhA5j4kc7RRs2OsQUhWg6AeHiMwpK7w1b2vWkqFP1yywmfsh9NjsxllcoNhf88ui_HBXHPAPts-4Dw4TqhedgxNhkMKCRcxiJiY7dRUIQBlOfcfLIPb6-3vlDmpvVguLxtpD8c/s1600/super_imgvelma_procurando_oculos.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="300" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiafaDaOWhA5j4kc7RRs2OsQUhWg6AeHiMwpK7w1b2vWkqFP1yywmfsh9NjsxllcoNhf88ui_HBXHPAPts-4Dw4TqhedgxNhkMKCRcxiJiY7dRUIQBlOfcfLIPb6-3vlDmpvVguLxtpD8c/s200/super_imgvelma_procurando_oculos.gif" width="200" /></a></div>
<blockquote class="tr_bq">
A pior sensação do mundo é se ter oito graus de miopia e não saber onde estão seus óculos pela manhã. Você os coloca ritualisticamente todas as noites em cima do criado mudo e vem um duende maldito esconder a peça só pra você ficar feito maluco procurando por horas. Como faz pra achar uma coisa se pra conseguir procurar a coisa você precisa estar usando essa coisa?</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-71792085921156379182017-08-29T07:37:00.000-07:002017-08-30T07:39:12.548-07:00VidaA vida é assim: <br />
por pouco ou <br />
por nada<br />
o riso vem do tremor<br />
e acaba. Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-63027920244760434522017-08-28T07:38:00.000-07:002017-08-30T07:38:37.024-07:00AmorAmor é tudo o que nós dissemos que não era.Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-16590629972745293102017-08-04T13:16:00.001-07:002017-08-04T13:34:34.803-07:00Visita<div style="text-align: justify;">
Não lhe espero com flores nem promessas, nem mesmo a de filhos ao redor da mesa nos almoços de domingo. Minha representação de família resume-se a um retrato velho esquecido dentro da gaveta, e sobre o amor possível sei apenas o que li nos romances. Foram estes que me resgataram da desordem e deste ciclo infindável de ferir-se, cicatrizar-se e morrer aos poucos. Enquanto não chegas, me perco em lembranças ao olhar para a estante de livros que montaste na sala. Deixo aberta a porta da casa assim como a do coração, no desejo de que não demores do lado de fora. E quando chegares, não te escondas. Tire os sapatos que a visita será longa.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-88702195168085510152017-08-03T19:21:00.000-07:002018-01-07T19:19:21.824-08:00Motivos<div style="text-align: justify;">
Por todas as crises de riso. Pelas piadas repetidas um milhão de vezes. Pelas tardes de meia no sofá. Por tudo que me ensinas diariamente. Pelo grande homem que és e pelo que te tornas a cada dia. Pelo tanto de orgulho que me enches. Pelo melhor abraço do mundo. Pelo riso mais fácil de tirar. Por tantos momentos leves. Pelos pesados também. Pelas danças de trinta segundos. Pelas horas de solidão compartilhada. Por me fazer ter no peito um tsunami. Por ser minha terra firme frente ao abismo. Pelo ineditismo dos momentos repetidos. Por fazer do respeito prioridade. Pelo cheiro que tu deixas no meu travesseiro. Pela tua paciência de monge. Por não ter desistido de nós. Por tanta coisa linda que ainda há de vir e que não cabe no texto: eu amo você!<br />
<br />
Feliz aniversário para o maior presente que a vida me deu.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-84996636267152869152017-07-28T08:57:00.003-07:002017-07-28T08:57:56.254-07:00QuaseJá tive medo de crise<br />Já tive medo de fase<br />Hoje tenho medo do <i>quase</i>.Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-5378399030060735162017-06-02T08:40:00.000-07:002017-06-02T08:40:19.876-07:00Pra ficar <div style="text-align: justify;">
Enquanto dormes, contorno com os olhos tua silhueta inebriada. Desvendo em silêncio o mistério da magia deste encontro. Aguardo teu despertar, como quem espera um presente há muito tempo desejado. Anseio escutar tua voz, me perder nas histórias do teu mundo e me enxergar dentro de tudo aquilo que ainda não vi. O aroma do café se mistura com o perfume do teu corpo. Acaricio teu rosto com cuidado. Esqueço o relógio, tento não lembrar da despedida ao amanhecer. Mas você acorda, me envolve com teu riso, embriaga com teus olhos, me conta tuas histórias, toma o café comigo. E fica. </div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-51158995993163252292017-05-17T08:15:00.002-07:002017-05-17T08:19:15.506-07:00Morno<div style="text-align: justify;">
Nunca descobri como viver sem rompantes súbitos de "não sei o motivo mas preciso mudar isso agora". Sem essa necessidade repentina de jogar todas as roupas do armário fora e comprar outras radicalmente diferentes, de comprar um CD de uma banda que nunca ouvi falar na vida, de passar dia na praia em pleno inverno, de sair com uma pessoa <i>nada-a-ver-com-nada-com-você</i>, de desmarcar compromisso pra tomar cerveja em plena segunda-feira, simplesmente porque sim, porque você precisa, porque é necessário, bancar o desejo, esse susto, esse surto, esse fragmento de incoerência momentânea, esse absurdo, essa falta de nexo, essa paixão ensandecida que começa e termina quase no mesmo dia e consome a gente até o último fôlego. Porque sem essa voracidade a gente escorrega facilmente pra boca do tédio, pra boca do nada, pra boca gelatinosa de quem leva a vida sempre em temperatura ambiente, e eu aceito o ridículo, eu vivo bem com o esquisito, com a loucura e o absurdo, mas o morno, ah... o morno não me deixa respirar. </div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-82005423816180035732017-05-16T05:24:00.000-07:002017-05-16T05:30:03.293-07:00Trago todasNeste cigarro<br />
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
que carrega teu<br />
gosto amargo<br />
<br />
como memória<br />
mal apagada que<br />
levo nos dedos<br />
<br />
<div>
é nesse gosto<br />
teu que eu<br />
queimo<br />
<br />
a fumaça de<br />
memórias que ainda<br />
esmaece aqui<br />
<br />
e devagar<br />
uma a uma<br />
trago todas.</div>
</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-59161627058499832852017-05-08T11:18:00.000-07:002018-12-04T04:29:17.568-08:00Falhas<div style="text-align: justify;">
Todas as pessoas são falhas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Falhas, fracas, incompletas, contraditórias, discursos furados. Seja por suas inseguranças, por suas bagagens, por expectativa não atendidas, pouco importa: a lei da imperfeição é universal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas se falho frente à falha alheia, se perco a capacidade de me colocar no lugar do outro e de perdoar diante do erro, descartando aquele que se mostra tão fraco (e tão humano) quanto eu, quem estará falhando mais?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No fundo, não importa. Ou aprendemos a conviver com nossas limitações e as aceitamos como parte do que somos, ou estaremos fadados a amar em parcelas, com data de validade já determinado, à vencer no fatídico dia em que um dos dois falhar primeiro.<br />
<br />
Porque a solidão, meu amigo... Essa não falha nunca. </div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-59029020319477175442017-05-02T21:15:00.001-07:002020-05-01T20:14:06.493-07:00Duelo<div style="text-align: justify;">
Tanto tempo sem nenhum sinal teu que acredito ser melhor, assim desbravo a solidão. É nessa hora que adentras sorrateiramente os meus pensamentos e eu quase me afogo com tua presença, ouço tua voz chamando meu nome e eu corro ao teu encontro. Eu grito vai, vai embora de mim, e tão logo esmaeço, desboto meu riso e suplico não vá. Fica, por mais esta noite, pelo resto dos dias, fica aqui. E é neste negar-te que se instaura o duelo entre o anseio de esquecer e o desejo de enlouquecer contigo.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-58280954547187468812016-12-17T14:26:00.000-08:002016-12-17T14:26:50.488-08:00Quem sou eu <div style="text-align: justify;">
Sou este ser em construção, que integra todas as vivências e experiências adquiridas no seu arsenal de histórias. Um ser sensível, que sente pelo outro, que sente com o outro, e que só sente ao encontrar com o outro. Alguém que às vezes chora, porque se permite, porque se atreve, porque se reconhece humana o suficiente para entender que nem tudo são risos. Sou alguém que está em contínua busca, daquilo que quero ser e do meu lugar no mundo. Sou ser único, insubstituível, sou tantas, sou muitas, e por toda essa singularidade tão plural, me basto.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-52968724216808539802016-12-13T06:46:00.000-08:002018-12-04T03:39:37.525-08:00O Presente<div style="text-align: justify;">
Recebi hoje uma caixinha de bombom da minha consulente mais antiga. Uma senhora aposentada, com uma história de vida linda, de força e luta, e que resolveu dedicar seus trocados contados a comprar uma singela caixinha de bombom. Na academia a gente aprende que não podemos aceitar nenhum tipo de presente de paciente. Eu aceitei. Aceitei porque ainda acredito na força da gentileza e no poder transformador do afeto. Nós duas não somos as mesmas depois desse processo terapêutico. Fomos ambas afetadas pelo encontro, crescemos juntas, ela como pessoa, eu como profissional. Queria eu poder ter dado uma caixa de bombom pra ela como forma de gratidão. Não tinha uma comigo. Dei a ela então o meu abraço, a minha disponibilidade. No final das contas é isso que vale a pena: o afeto contido nos atos. Sem ele, todo resto é balela, presente sem valor, teoria oca.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-30571689873011638862016-12-12T10:50:00.000-08:002016-12-12T12:28:49.578-08:00Todo esforçoTodo esforço<br />dos braços ao alto<br />a cravejar cada uma<br />das estrelas do céu<br /><br />não valeu esse fado <br />o corpo abandonado<br />tão lasso, escasso <br />amarrado a um amor <br />que nunca floresceu<br /><br />e sem força, esgotados<br />partem agora quebrados<br />os meus braços<br />as estrelas<br />e eu.Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-88767614625577877902016-12-05T05:04:00.001-08:002016-12-12T12:21:21.670-08:00MudançaA verdadeira mudança se dá quando mudamos a narrativa da nossa vida.<br />
<div>
Todo resto é mero atalho, desvio.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8101124838648362013.post-73439974402983837592016-11-30T20:29:00.003-08:002016-11-30T20:29:57.310-08:00O amor no outro<div style="text-align: justify;">
Não o amo apenas pelo que ele é, mas também pela parcela de mim que carrega consigo. Afinal, quem sou eu, se não a causa e o reflexo do sorriso que ilumina seu rosto? Minha identidade não se define apenas pelo que sou. Ela também se substancializa com esta pequena parcela de mim que preenche aquele que permito compartilhar minha existência.</div>
Manuella Bahlshttp://www.blogger.com/profile/15035873835193273525noreply@blogger.com0