segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Sutilezas

Que o tempo nos perdoe
pelo tanto de mundo que desprezamos num fechar de olhos

Que as guerras distantes nos perdoem
por sorrirmos com o toque da brisa em nosso rosto

Que as feridas abertas nos perdoem
por achar mais doloroso um corte nos dedos

Que as paixões antigas nos perdoem
por tomarmos como primeira a dessa estação.

Um comentário:

William Wollinger Brenuvida disse...

Que as sutilezas todas, perdoe.
A natureza bruta que oprime.
E encanta, e faz renascer.
Do arrebol ao entardecer...

*
1. Gostei da delicadeza dos versos...