quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Toda nua

vem
se insinua
que eu te
quero toda nua

vem
me importuna
me derruba 
e continua

v
e
m
sem
censura
se derrama 
e me extenua. 

2 comentários:

William Wollinger Brenuvida disse...

1. Usei este recurso uma vez apenas. No meu soneto crisálida, que tem a forma de um casulo.
2. O Paulo Leminski, teu conterrâneo curitibano (apesar de você ter raiz barriga-verde como eu), apreciava essa forma de apresentar o poema...
3. Assim, eu quero a vida: sem censura. Toda forma de represar o que se sente e o que se pensa é senão, tortura...

Edu disse...

versos para quem entende.