Todas as pessoas são falhas.
Falhas, fracas, incompletas, contraditórias, discursos furados. Seja por suas inseguranças, por suas bagagens, por expectativa não atendidas, pouco importa: a lei da imperfeição é universal.
Mas se falho frente à falha alheia, se perco a capacidade de me colocar no lugar do outro e de perdoar diante do erro, descartando aquele que se mostra tão fraco (e tão humano) quanto eu, quem estará falhando mais?
No fundo, não importa. Ou aprendemos a conviver com nossas limitações e as aceitamos como parte do que somos, ou estaremos fadados a amar em parcelas, com data de validade já determinado, à vencer no fatídico dia em que um dos dois falhar primeiro.
Porque a solidão, meu amigo... Essa não falha nunca.
Porque a solidão, meu amigo... Essa não falha nunca.
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